domingo, 5 de junho de 2011

04/06/2011 20h28 - Atualizado em 04/06/2011 21h34

Ceará e Botafogo empatam no bom duelo em preto e branco: 2 a 2

Defesas falham em jogo com muita disposição e apenas dois cartões

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Bom público - ainda que o divulgado oficialmente tenha sido de aproximadamente10 mil pagantes -, boa partida, muita movimentação, quatro gols, emoção até o fim e apenas dois cartões amarelos. Como lado negativo, as falhas das defesas. Mas quem foi ao estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, ou acompanhou pela TV, não se arrependeu. Neste sábado à noite, o duelo em preto e branco entre Ceará e Botafogo mostrou duas equipes empenhadas em vencer. O empate por 2 a 2 até que acabou justo. O Alvinegro carioca mandou na primeira etapa. O Vovô, na segunda.
Elkeson e Antônio Carlos marcaram para o Botafogo que, com quatro pontos, ocupa a zona intermediária da tabela. Osvaldo e Michel fizeram os do time da casa, que também tem quatro pontos. Na quarta rodada, o Vovô vai a Goiânia encarar o Atlético-GO, no Serra Dourada, no próximo domingo. O clube carioca receberá no mesmo dia, no Engenhão, o Coritiba.
botafogo x ceará herrera (Foto: Agência Estado)Muito isolado no ataque, Herrera pouco produz no seu retorno à equipe do Botafogo (Foto: Agência Estado)
Velocidade
Foi num ritmo alucinante que o duelo de alvinegros começou e ficou por um bom tempo na primeira etapa. Com esquema privilegiando ocupar bem o meio-campo - o 4-5-1 -, o técnico Caio Junior deu a senha de que queria um Botafogo frenético na marcação e chegando com velocidade ao ataque. O time imprensou de cara o Vozão em seu campo defensivo. Marcelo Mattos e Lucas Zen faziam o trabalho de operários para os três meias imprimirem seu ritmo.
Do lado direito, Maicosuel buscava as boas arrancadas que sabe dar com a bola no pé e chamava Alessandro para tabelar nas ultrapassagens. Pela esquerda, era Everton que procurava abrir o leque de opções - na primeira jogada, reclamou com razão de uma falta cometida por Fabrício, que interceptou a bola com o braço perto da grande área. O árbitro Sálvio Spinola mandou o jogo seguir.
E como seguiu. Com dois meias abertos e o outro - Elkeson - mais centralizado, o Botafogo tocava bem a bola. Mas o esquema deixava o atacante argentino Herrera - de volta à equipe - muito isolado na frente. Nenhum dos três armadores se aproximava do camisa 17 na área. Esse foi o grande problema. A zaga do time cearense acabou com o trabalho facilitado.
Se a defesa do Vovô dificultava a vida do Botafogo, o meio-campo, aos poucos, foi tirando o time do sufoco imposto pelos visitantes. Com três volantes e Iarley na armação, procurava explorar os contra-ataques, contando com a velocidade de Marcelo Nicácio e Osvaldo, deslocado para o lado direito para aproveitar as saídas do lateral Cortês.
Gols e show de erros do árbitro
Não dava certo. Pior: foi Cortês quem puxou a jogada fatal do gol alvinegro, aos 28 minutos. Em arrancada pela esquerda, tocou para Elkeson, que arriscou um forte chute da entrada da área. A bola quicou e enganou o goleiro Fernando Henrique, que falhou no lance.
 Sorte do Ceará é que a defesa do Botafogo, até então impecável na partida, começou a falhar. O mesmo Osvaldo já aparecia pela meia esquerda. Por ali recebeu presente de Fábio Ferreira, que hesitou com Antônio Carlos para ir na bola e tocou errado dentro da área. O perigoso camisa 10 do Vovô bateu e ainda contou com desvio do camisa 4 do Alvinegro carioca para tirar o goleiro Renan do lance: 1 a 1, aos 35 minutos.

Erros piores, só os do árbitro Sálvio Spinola, que mostrou péssima colocação em dois lances (veja no vídeo acima). Em um, "tabelou" com Everton na jogada do Botafogo. No outro, esbarrou no lateral Vicente, atrapalhando o Vovô. Mas a maior irritação foi de Maicosuel e Herrera, após Lucas Zen errar um contra-ataque pela direita. O jeito era explorar mesmo o lado esquerdo, e Cortês bem que fez o serviço direitinho ao ir à linha de fundo e centrar na medida para Everton cabecear para fora a chance do desempate.
Duelo tático e mais gols
O empate na primeira etapa acabou injusto para o Botafogo, melhor na partida, ainda que o Ceará tenha crescido um pouco nos minutos finais - esbarrou na fraca pontaria dos atacantes. O técnico Vagner Mancini resolveu mexer no lado direito do time: sacou o lateral Murilo, dominado por Cortês. Botou o garoto Sinho, um meia ofensivo pela direita, e deslocou João Marcos para a lateral - justamente o que subiu melhor ao ataque e até criou boa chance.
Caio Junior deu o troco. Botou Maicosuel no lado esquerdo para ajudar Cortês e passou Everton para armar pela direita. A partida ficou equilibrada. O Vovô melhorou o jogo aéreo, mas Marcelo Nicácio desperdiçava chances. Do lado alvinegro, Elkeson mostrava seu poder de fogo nos chutes de fora da área - em uma boa oportunidade, Fernando Henrique, dessa vez, conseguiu espalmar.
Everton sumia em campo, dando sinais de cansaço. Acabou trocado por Thiago Galhardo. O Ceará subia mais ao ataque, e Michel, que tomava conta do meio-campo e já arriscara antes de fora da área, recebeu de Iarley e bateu na veia aos 17. Renan ainda tocou na bola. Apesar da violência e da beleza, o chute não era indefensável.
A virada do Ceará fazia jus ao domínio no segundo tempo. Mais compacto, o time tocava melhor a bola, e o Botafogo sentia o golpe do segundo gol. O Alvinegro carioca já não mostrava a velocidade e o vigor da primeira etapa. Mas é aí que a bola pune. Era cedo para o Ceará se limitar a tentar esfriar o jogo. E se no primeiro tempo a zaga do Botafogo deu presente para o Vovô, a cearense devolveu. Em falta cobrada pela direita, aos 28 minutos, Marcelo Mattos veio de trás e deu carrinho na bola, que sobrou para Antônio Carlos, livre, empurrar para as redes.
Os técnicos voltaram a mexer. Vagner Mancini sacou o apagado Marcelo Nicácio e pôs Júnior. Caio Junior trocou os cansados Lucas Zen e Maicosuel por Somália e Caio, Depois, o Ceará fez a última mexida, com Geraldo no lugar de Iarley. Júnior quase fez de cabeça para o Vovô. Thiago Galhardo mandou na trave. Foi emoção até o fim. Ninguém merecia perder.
ceará 2 x 2 botafogo
Fernando Henrique, Murilo (Sinho), Fabrício, Erivélton e Vicente; Michel, João Marcos, Eusébio e Iarley (Geraldo); Osvaldo e Marcelo Nicácio (Júnior). Renan, Alessandro, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês: Marcelo Mattos, Lucas Zen (Somália), Everton (Thiago Galhardo), Maicosuel (Caio) e Elkeson; Herrera.
Técnico: Vagner Mancini Técnico: Caio Junior.
Gols:no primeiro tempo, Elkeson, aos 28, e Osvaldo, aos 35 minutos. No segundo tempo, Michel, aos 17, e Antônio Carlos, aos 28 minutos.
Cartões amarelos: Antônio Carlos (Botafogo) e Erivélton (Ceará)
Local: Estádio Presidente Vargas (CE). Competição: Campeonato Brasileiro. Árbitro: Sálvio Spínola (SP). Auxiliares: João Chaves (SP) e Eduardo Neves (SP). Público: 9.945 pagantes.


04/06/2011 20h32 - Atualizado em 04/06/2011 21h17

É para você, Abel: Com dois gols de He-Man, Flu supera o Cruzeiro

Rafael Moura garante 2 a 1 para o Tricolor no Engenhão. Partida foi a última sem o treinador, que chega quarta-feira, após longa espera

Por Cahê Mota Rio de Janeiro
Em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, Abel Braga deve estar com o sorriso de orelha a orelha. Em noite de Rafael Moura, o Fluminense derrotou o Cruzeiro por 2 a 1, neste sábado, no Engenhão. Com a vitória na terceira rodada do Brasileirão, o time aguarda em clima de paz o  treinador, que, após mais de dois meses de espera, chega ao Brasil na próxima quarta-feira. Substituto de Fred, na Seleção, He-Man foi autor dos gols cariocas, enquanto Anselmo Ramon descontou.
O duelo diante da Raposa, na verdade, já representou o início da “Era Abel” nas Laranjeiras. Auxiliar do treinador, Leomir comandou a equipe do banco de reservas e viu seu primeiro pedido ser atendido: o Flu continuou marcando bem, como ele tinha analisado, mas foi mais ofensivo, com direito a uma nova boa atuação de Deco. Com a vitória, o Tricolor pula para seis pontos, na sexta colocação, e encara o Corinthians, no outro domingo, às 16h (de Brasília), no Pacaembu.
Já o Cruzeiro, equipe sensação do início do ano no futebol brasileiro, segue sua via-crúcis após a  eliminação nas oitavas de final da Libertadores. Se o título mineiro foi importante para aliviar a ressaca, em três partidas a equipe ainda não venceu no Campeonato Brasileiro e tem somente um ponto. Na 17ª colocação, o time está surpreendentemente na zona de rebaixamento e recebe o Santos, no próximo sábado, às 18h30m, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
Confira a classificação atualizada do Brasileirão!
Primeiro tempo em três atos e vantagem do Flu
O Fluminense sem Fred. O Cruzeiro sem Fábio e Henrique – todos na Seleção. Noite chuvosa no Rio de Janeiro. E público ruim. Os fatores extracampo não colaboravam para que o duelo no Engenhão fosse um grande espetáculo. Mas estavam em campo os atuais campeão e vice do Brasileirão. Motivo suficiente para que se esperasse um bom jogo. E foi o que aconteceu em um primeiro tempo dividido em três atos.
Com Montillo e Conca abaixo do esperado, Gilberto e Deco assumiram a responsabilidade de conduzir as equipes ao ataque. Foram 45 minutos divididos em tempos de 15. Na primeira parte, o Fluminense marcou pressão, dificultou a saída de bola de um Cruzeiro que quase não passou do meio-campo e abusou das jogadas pelas laterais com Mariano e Julio Cesar. Essa, por sinal, uma orientação de Abel Braga pela voz de Leomir. O Tricolor era todo ataque, mas criava poucas chances claras de gol.
A partir dos 16, a maré virou, e a cor predominante em campo foi o azul. Inquieto, Gilberto corria de um lado para o outro e conduzia a equipe mineira. O veloz Wallyson enlouquecia os zagueiros. Porém, faltava ao Cruzeiro também poder de fogo, e as melhores oportunidades surgiram em faltas pelas laterais e chutes de longa distância. Nada capaz de tirar o sono de Berna.
Até que chegou o minuto 31, e, como se fosse combinado, o Flu voltou a tomar conta do jogo. Emplacando sua terceira boa atuação consecutiva, Deco dava bons passes, driblava e levava perigo em chutes de longe. E de tanto tentar, o luso-brasileiro fez a diferença aos 46, quando cobrou falta com maestria na cabeça de Rafael Moura. O He-Man testou firme na pequena área e decretou o placar na descida para o vestiário: 1 a 0.
rafael moura  fluminense x cruzeiro (Foto: Rafael Moraes/Photocamera)Rafael Moura mostrou oportunismo: um gol em cada tempo no Engenhão (Foto: Rafael Moraes/Photocamera)

He-Man entra em ação novamente e garante vitória tricolor
Na volta para o segundo tempo, a partida perdeu suas “divisões” e passou a ser disputada em um panorama muito claro: o Cruzeiro, com Anselmo Ramon e Brandão ao lado de Wallyson no ataque, se mandava como uma avalanche em busca do empate, enquanto o Fluminense apostava nos contragolpes puxados pela dupla Conca e Deco. A tática cruzeirense surtiu mais efeito.
Tirando alguns chutes sem muito perigo de Deco e Rafael Moura, o Tricolor se mostrava mais preocupado em administrar a partida do que em atacar. E isso ficou claro no lance do gol de empate dos mineiros. Em saída para o ataque, Deco optou por segurar a bola e se escorar na marcação, em vez dos toques rápidos do primeiro tempo. Pecado mortal. Leandro Guerreiro fez o desarme, e Brandão acionou Wallyson. O camisa 9 tabelou com Anselmo Ramon e cruzou para o próprio companheiro escorar na pequena área e decretar o empate em boa trama celeste, aos 21.
O susto, porém, foi suficiente para acordar o Fluminense. Já com Araújo no lugar de Rodriguinho, a equipe trocou o marasmo pela objetividade e voltou a ficar em vantagem aos 26. Em lance digno de um apoiador, o volante Valencia descolou bom passe para Rafael Moura, livre dentro da área. O He-Man dominou, levantou a cabeça e viu um buraco gigantesco na sua frente, proporcionado pelo mau posicionamento de Rafael. Foi necessário apenas tocar no cantinho para fazer 2 a 1.
O Cruzeiro ainda assustou nos minutos finais, mas não conseguiu novo empate. Na arquibancada, gritos “o campeão voltou”. Em Abu Dhabi, felicidade e otimismo para quem, a partir de quarta, terá a missão de conduzir o barco tricolor.

Fluminense 2 x 1 Cruzeiro
Ricardo Berna, Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Julio Cesar; Valencia, Edinho, Deco e Conca (Souza); Rafael Moura (Marquinho) e Rodriguinho (Araújo). Rafael, Vitor (Pablo), Gil, Victorino e Everton (Brandão); Leandro Guerreiro, Marquinhos Paraná, Gilberto e Montillo; Wallyson e Thiago Ribeiro (Anselmo Ramon).
Técnico: Leomir. Técnico: Cuca.
Gols: Rafael Moura, aos 46 minutos do primeiro tempo. Anselmo Ramon, aos 21, e Rafael Moura, aos 26 minutos do segundo tempo.
Cartões Amarelos: Mariano e Leandro Euzébio (FLU).
Local: Engenhão, no Rio de Janeiro. Data: 04/06/2011. Arbitragem: André Luiz de Freitas Castro (GO), auxiliado por Fabrício Vilarinho da Silva (GO) e Fábio Pereira (TO). Público pagante: 4.530. Público resente: 6.674. Renda: R$ 131.365,00.


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04/06/2011 22h54 - Atualizado em 05/06/2011 02h00

Figueirense supera o Atlético-GO e se mantém 100% dentro de casa

Time catarinense vence por 2 a 0 no estádio Orlando Scarpelli e pula para a sexta posição no Brasileiro. Héber e Édson Silva fazem os gols da partida

Por GLOBOESPORTE.COM Florianópolis
O Figueirense conseguiu neste sábado sua segunda vitória em dois jogos no estádio Orlando Scarpelli neste Campeonato Brasileiro. O time catarinense fez a festa de sua torcida ao derrotar o Atlético-GO pelo placar de 2 a 0. Héber e Édson Silva fizeram os gols do jogo, válido pela terceira rodada da competição.
Com o resultado, o Figueirense assumiu a sexta posição na tabela de classificação, com seis pontos. O Dragão caiu para 13º, com três. Lidera o Brasileirão o Palmeiras, que mais cedo bateu o Atlético-PR (1 a 0) e soma sete pontos ganhos. Na próxima rodada, o Figueira visita o Vasco, enquanto o Atlético-GO recebe o Ceará.
Primeiro tempo de poucas emoções
Os dois times entraram em campo com escalações cautelosas: três volantes e apenas um homem de criação no meio-campo. O jogo em si na primeira etapa foi bem morno. Dono da casa, o Figueirense até que tentou se lançar ao ataque, mas esbarrou na falta de inspiração e no bem postado time do Atlético.
Aloísio, na base da individualidade, foi quem mais assustou pelo Figueira, mas a pontaria esteve ruim. Wellington Nem chegou a ter uma boa chance, a melhor da etapa inicial. Dentro da área, o meia recebeu livre e bateu cruzado. A bola foi para fora.
No time do Atlético, as melhores chances da etapa inicial surgiram em chutes de longe. Primeiro, Agenor assutou. Depois, Adriano obrigou o goleiro Wilson a fazer boa defesa. Mas não passou disso.
aloisio atlético-go x figueirense (Foto: Agência Estado)Aloísio (de frente) tenta levar o Figueirense ao ataque (Foto: Agência Estado)
Ainda aos 33 da etapa inicial, o Figueirense perdeu o atacante Reinaldo. O jogador aparentemente sentiu um problema muscular e pediu para sair. Héber entrou em seu lugar, porém não conseguiu mudar o panorama do jogo de imediato.
Na volta para o segundo tempo, o técnico PC Gusmão sacou o volante Pituca, único advertido com cartão amarelo até então na partida, e lançou Rômulo, que é volante de origem, mas que jogou como um terceiro zagueiro, na sobra.
O Figueira, uma vez mais, começou mais animado. Ygor, de cabeça, assustou logo no comecinho. Depois, Wellington Nem fez boa jogada individual pela ponta esquerda e, dentro da área, caiu pedindo pênalti após disputa com Rômulo. A arbitragem, acertadamente, mandou o jogo seguir.
Aos poucos, o ritmo começou a cair novamente. O congestionamento e a falta de criatividade no meio do campo voltou a dar o tom. Em tímidos contragolpes, o Atlético tentou alguma coisa. Num deles, aos 12, Marcão recebeu na área e bateu na rede pelo lado de fora.
Bobeada sela a sorte da partida
Sentindo que precisava melhorar o rendimento para poder ganhar o jogo, o técnico Jorginho resolveu ousar: sacou seu meia de criação, Wellington Nem, e lançou o atacante Rhayner. Pouco adiantou. O jogo seguiu com erros de passe de parte a parte e raros momentos de emoção.
Uma bobeada acabou por ser determinante para que o placar saísse do zero. Aos 23 minutos, Rômulo furou na entrada da área ao tentar cortar um passe e Héber ficou livre com a bola. O atacante do Figueira soltou a bomba de canhota e correu para o abraço.
O gol desestabilizou a equipe do Atlético, que passou a jogar muito mal. PC Gusmão ainda tentou turbinar seu ataque, trocando Felipe por Anselmo, mas quem voltou a marcar foram os donos da casa. Aos 28, o zagueiro Édson Silva escorou de cabeça um escanteio e fez o segundo do Figueirense.
Enquanto PC Gusmão tentou uma última cartada ao trocar o volante Agenor pelo meia Felipe Brisola, Jorginho tratou de fechar o time do Figueira, trocando o atacante Aloísio pelo zagueiro Roger Carvalho. Apesar disso, o panorama não mudou e os donos da casa seguiram melhores na partida até o apito final, embora não tenham feito mais gols.
Ficha técnica:
figueirense 2 x 0 atlético-go
Wilson; Bruno, João Paulo, Édson Silva e Juninho; Ygor, Túlio, Maicon e Wellington Nem (Rhayner); Reinaldo (Héber) e Aloísio (Roger Carvalho). Márcio; Adriano, Gílson, Anderson e Thiago Feltri; Agenor (Felipe Brisola), Pituca (Rômulo), Ramalho e Vítor Júnior; Felipe (Anselmo) e Marcão.
Técnico: Jorginho. Técnico: PC Gusmão.
Gols: Héber, aos 23, e Édson Silva, aos 28 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Rhayner (FIG), Agenor, Adriano e Pituca (ATG).
Estádio: Orlando Scarpelli, Florianópolis (SC). Data: 04/06/2011. Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP). Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (BA) e Emerson Augusto de Carvalho (SP).
04/06/2011 20h31 - Atualizado em 04/06/2011 20h55

Assunção vence 'duelo': Palmeiras bate Atlético-PR e dorme na liderança

Decisivo, volante do Verdão vence disputa particular com Paulo Baier e dá passe para gol de Chico. Com o 1 a 0, time atinge a ponta da tabela

Por Diego Ribeiro São Paulo
No duelo dos especialistas em faltas de Palmeiras e Atlético-PR, deu Marcos Assunção. Foi o camisa 20 o responsável por dar a liderança provisória do Campeonato Brasileiro ao Verdão. Enquanto Paulo Baier jogou mal e saiu na segunda etapa, o volante palmeirense resolveu na bola parada - num escanteio, levantou na medida para Chico marcar o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Furacão, neste sábado, no Canindé. A assistência é a oitava do volante na temporada. E com sete pontos em três jogos, o Palmeiras dorme na ponta da tabela da competição nacional.
O time vem correspondendo à meta estabelecida pelo técnico Luiz Felipe Scolari, que pediu três vitórias em casa e dois empates fora nas primeiras cinco rodadas. A vitória também mantém a escrita palmeirense no Canindé: cinco jogos, cinco vitórias no estádio em 2011. Sem contar que a equipe ainda não sofreu gols no estádio da Portuguesa.
Enquanto o Palmeiras não sofre, o Atlético-PR não marca. A equipe de Adilson Batista segue zerada na tabela, tanto em pontos quanto em gols. Preocupação para a equipe paranaense, que jogou mal e ficou a maior parte do tempo na defesa.
Na próxima rodada, o Palmeiras vai ao Beira-Rio enfrentar o Internacional, domingo, às 16h. O Furacão recebe o Flamengo também no domingo, na Arena da Baixada, às 18h30m.
Correr para esquentar...
Em um gelado Canindé, o Palmeiras correu demais – tanto para espantar o frio, quanto para cumprir as determinações de Felipão. Sem um armador de ofício no time - Lincoln ficou no banco -, o técnico pediu movimentação e troca intensa de passes. Destaque para Adriano Michael Jackson, que ganhou nova chance depois de problemas disciplinares, e nunca mostrou tanta disposição no Verdão. Voltando várias vezes para ajudar na marcação, no melhor estilo Luan, ele atrapalhou o já tímido ataque do Atlético-PR. Na frente, porém, o camisa 19 ainda peca, segurando demais a bola.
Nos primeiros 15 minutos, o Furacão tentava fazer suas jogadas com o arisco Adaílton, arma perigosa pela faixa esquerda do campo. Marcos se assustou em pelo menos duas oportunidades criadas pelo atacante rival. Mas, aos poucos, a equipe de Adilson Batista recuou e passou a apostar somente nos contra-ataques.
palmeiras x atlético paranaense kleber (Foto: Agência Estado)O Palmeiras de Kleber estreou camisa nova contra o Atlético-PR (Foto: Agência Estado)
E aí, com posse quase integral da bola, o Palmeiras dominou. Felipão gritava à beira do gramado para os jogadores terem calma na troca de passes, justamente o que faltou. Gabriel Silva, por exemplo, perdeu um gol incrível por conta dessa ansiedade. Após boa jogada de Kleber, o camisa 6, afoito, ajeitou para o pé direito (que nem é o bom) e, da pequena área, isolou e quase acertou as arquibancadas. Em outro lance, este mais polêmico, Gabriel invadiu novamente a área e caiu em disputa com Deivid. Os palmeirenses reclamaram muito de pênalti, não marcado pelo árbitro carioca Péricles Bassols.
Sem criatividade no meio-campo, as equipes tinham suas estrelas nas bolas paradas. As faltas de Marcos Assunção levaram mais perigo que as de Paulo Baier, é verdade, mas ambos foram bola de segurança para Palmeiras e Atlético-PR. No placar das faltas cobradas num truncado primeiro tempo, 5 a 2 para Assunção. Mas nenhum gol.
...esquentar para vencer!
No início do segundo tempo, o som da animada torcida palmeirense já se misturava com o da festa junina da Portuguesa, dona do Canindé, que começava logo ali, atrás das arquibancadas ocupadas pelos torcedores do Furacão – a organizada só chegou ao Canindé com 40 minutos da etapa inicial. Em campo, a mesma falta de criatividade, com a diferença que o Atlético ficou mais incisivo com a entrada de Madson, exigindo maior trabalho de Marcos.
Em cinco minutos, porém, tudo mudou. Primeiro, Felipão sinalizou a pressão ao lançar Wellington Paulista no lugar de Adriano. Logo depois, Rômulo foi expulso por derrubar Kleber. Na sequência, Lincoln, voltando de lesão, entrou para dar a tão desejada criatividade ao meio-campo. Com um jogador a mais, era natural que o Palmeiras não saísse mais do ataque. Com raros intervalos de contragolpes atleticanos, o Verdão manteve a posse de bola, mas não conseguia levar tanto perigo assim. A retranca de Adilson foi bem montada.
Com tanta dificuldade, apelar para quem? Marcos Assunção, claro. Depois das cinco faltas sem sucesso no primeiro tempo, o camisa 20 fez a diferença na sua única chance da etapa final. Aos 30, a jogada que todo palmeirense sabe de cor e salteado: bola cruzada da esquerda, fechadinha, implorando por um desvio para as redes. Desta vez, foi o volante Chico quem cabeceou, de costas para o gol, para fazer 1 a 0 Verdão. Foi o primeiro gol dele com a camisa alviverde, oitava assistência do garçom Assunção na temporada.
Aí sim, os palmeirenses ficaram aliviados – time e torcida. Mais leve, o Verdão tentou buscar o segundo gol e encontrou muitos espaços para ampliar o marcador. No entanto, os constantes erros de finalizações voltaram a aparecer, principalmente com Luan, que parece ter gasto toda sua pontaria só para fazer aquele golaço contra o Cruzeiro, na rodada anterior. Nada que atrapalhasse a festa. Três jogos, sete pontos: a meta de Felipão vem sendo cumprida à risca.
palmeiras 1 x 0 atlético-pr
Marcos, Cicinho (Chico), Danilo, Thiago Heleno e Gabriel Silva; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Patrik (Lincoln) e Luan; Adriano (Wellington Paulista) e Kleber. Marcio, Rômulo, Manoel, Rafael Santos e Paulinho; Deivid, Marcelo Oliveira (Robston), Branquinho e Paulo Baier (Kleberson); Nieto e Adaílton (Madson).
Técnico: Luiz Felipe Scolari Técnico: Adilson Batista
Gol: Chico, aos 30 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Kleber, Patrik, Chico (PAL); Deivid, Rômulo (CAP). Cartão vermelho: Rômulo (CAP).
Estádio: Canindé, em São Paulo (SP). Data: 4/6/2011. Árbitro: Péricles Bassols Cortez (RJ).
Auxiliares: Dibert Pedrosa (Fifa-RJ) e Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ).




05/06/2011 05h25 - Atualizado em 05/06/2011 05h25

Timão tenta estragar adeus de Pet, enquanto Fla luta por festa completa

Invictos no Brasileirão, times se enfrentam neste domingo no Engenhão

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Como anfitrião da festa, o Flamengo faz a despedida de Petkovic no jogo contra o Corinthians, neste domingo, às 16h, no Engenhão. Homenagens à parte, os times lutam pela cereja do bolo: a vitória para manter a invencibilidade no Campeonato Brasileiro.
O Flamengo soma uma vitória diante do Avaí (4 a 0) e um empate com o Bahia (3 a 3), enquanto o Corinthians vem embalado por dois resultados positivos contra Grêmio e Coritiba, ambos por 2 a 1.
petkovic liedson (Foto: Editoria de Arte/GLOBOESPORTE.COM)Pet enfrenta o embalado Corinthians de Liedson, ex-Fla (Foto:Editoria de Arte/GLOBOESPORTE.COM)

Pelo lado rubro-negro, Pet atuará nos 45 minutos iniciais. No intervalo, o sérvio será homenageado no seu adeus ao futebol. Ronaldinho Gaúcho, que teve boas atuações nos últimos jogos, também estará no centro das atenções.
Pelo Timão, a novidade é a presença de Emerson no banco de reservas. O Sheik, que teve passagem pela Gávea, deverá entrar no decorrer da partida.
O Engenhão receberá um bom público, já que mais de 30 mil ingressos foram vendidos antecipadamente.
Flamengo x Corinthians terá arbitragem de Héber Roberto Lopes (Fifa-PR), auxiliado por Gilson Bento Coutinho (PR) e Ivan Carlos Bohn (PR).
A Rede Globo transmite a partida para RS, SC, PR, SP, ES, MG, GO, TO, MS, MT, BA, SE, PE, RN, CE, MA, PA e DF. O GLOBOESPORTE. COM acompanha em tempo real.
header o que esta em jogo
Flamengo:  depois de golear o Avaí por 4 a 0 na estreia, o time de Vanderlei Luxemburgo tropeçou diante do Bahia. A equipe vencia por 3 a 2 até os 44 minutos do segundo tempo quando sofreu o empate. No planejamento do Rubro-Negro, que soma quatro pontos, vencer as partidas em casa é a receita para manter o equilíbrio da competição.
Corinthians: o time tenta embalar logo no início do Campeonato Brasileiro. Nas contas do técnico Tite, o Timão precisa se posicionar entre os sete primeiros durante todo o torneio para brigar pelo título na reta final. Por enquanto, a equipe superou a expectativa do treinador. A comissão calculava a conquista de quatro pontos nas duas primeiras rodadas. Foram seis.
header as escalações 2
Flamengo:  A equipe terá a presença de Pet nos 45 minutos iniciais. Léo Moura, recuperado de dores no joelho direito, retorna à lateral. Egídio foi mantido na esquerda, com Junior Cesar ficando como opção no banco de reservas. Vanderlei Luxemburgo definiu o time que começará a partida com Felipe, Léo Moura, Welinton, David Braz e Egídio; Willians, Renato, Bottinelli e Pet; Ronaldinho Gaúcho e Wanderley.
Corinthians: Tite mudará o Corinthians pela terceira vez seguida. Em má fase, o meia Morais perdeu o lugar na equipe para Jorge Henrique. Danilo, destaque na vitória sobreo Coritiba, segue na armação. Na lateral direita, o jovem Weldinho estreia. A grande novidade está no banco de reservas. Como não tem outra opção para o setor, o treinador relacionou Emerson Sheik, que ainda estava em processo para recuperar a forma. A expectativa é de que ele atue por 30 minutos. A equipe começa a partida com Julio Cesar, Weldinho, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho e Danilo; Willian, Liedson e Jorge Henrique.
quem esta fora
Flamengo: Maldonado segue em recuperação da cirurgia no joelho ,realizada no dia 26 de maio. A previsão de retorno é de cerca de seis meses..
Corinthians: o lateral-direito Alessandro vai desfalcar o Timão pelas próximas seis semanas. O jogador sofreu uma lesão muscular na coxa direita na rodada passada e só voltará aos gramados em julho.
header pendurados
Flamengo: nenhum jogador.
Corinthians: Chicão.

header fique de olho 2
 Flamengo: Contestado no início da temporada, Egídio marcou um gol contra o Bahia e continua na equipe mesmo após a chegada de Junior Cesar. O lateral promete empenho para manter o reforço no banco.
Corinthians: depois de um período de más atuações e de até perder a vaga de titular, Jorge Henrique está de volta ao time. No segundo tempo contra o Coritiba, mostrou certa evolução no rendimento. Pode ser útil, mesmo envolvido no processo de renovação de contrato com o clube.
header o que eles disseram
 Vanderlei Luxemburgo (técnico do Flamengo)É um risco calculado escalar o Pet. Temos a volta do Léo Moura, que ainda não está completamente legal, mas temos que colocar para jogar. Tem o Pet. Se colocasse o Junior Cesar seriam 30% das forças. As substituições já estão preparadas””.
Paulinho (volante do Corinthians)"O Corinthians não vai para o jogo pensando em despedida. Vamos para fazer um bom jogo e conseguir outro resultado positivo. Temos que ter atenção com o Petkovic e com todos os outros jogadores. O Flamengo é um bom time".
header números e curiosidades
* Na história do Campeonato Brasileiro, Flamengo e Corinthians se enfrentaram 26
vezes no Rio, com 12 vitórias do Fla, 6 empates e 8 vitórias do Timão. São 41 gols do
Fla e 26 do Corínthians.  Apenas 3 desses 26 jogos não aconteceram no Maracanã: Fla 2x0 em 94 (Caio Martins), Corinthians 3 x 1 em 2005 (Luso-Brasileiro) e 1 x1 em 2010 (Engenhão).
* O primeiro confronto entre Corinthians e Flamengo em Campeonatos Brasileiros
aconteceu no dia 24/10/71 no Maracanã. O Timão venceu por 3x1, gols de Mirandinha, Pedrinho e Aladim, com Fio marcando para o Fla.
* Este é o 116º confronto da história do clássico mais popular do Brasil. Incluindo amistosos, competições nacionais e diversos torneios, Flamengo e Corinthians se enfrentaram 115 vezes, com vantagem carioca. O Fla venceu 48 jogos, contra 43 vitórias do Timão e 24 empates. Nos gols marcados, o Flamengo também leva vantagem, com 187, contra 174 do Corinthians.
header último confronto v2
 Na última vez  em que Flamengo e Corinthians se enfrentaram  houve empate em 1 a 1 no Engenhão, pelo Brasileirão de 2010. Ronaldo abriu  o placar para o Timão no primeiro tempo e vibrou bastante, já que a equipe sonhava com o título. Na segunda etapa, Diogo fez de cabeça seu único gol com a camisa rubro-negra. O jogo foi disputado no dia 27 de outubro, diante de 9782 pagantes.









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